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No dia 4 de Dezembro, feriado em Santa Barbara, o Orquidário estará aberto das 7h30 às 11h30 e das 13h às 17h.
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DICAS DE CULTIVO

Os orquídeas são plantas muito resistentes e seu cultivo é fácil, sendo necessários alguns cuidados relativos à irrigação. adubação, tipos de vasos e suportes, substratos, iluminação e ventilação.

Listamos abaixo os principais cuidados:

1- Irrigação

O cuidado principal no cultivo de orquídeas é administrar a quantidade adequada da água.

Quando as orquídeas estão plantadas em vasos, elas só devem ser molhadas quando o substrato estiver seco.

Se o substrato permanecer sempre molhado as raízes podem apodrecer e a planta pode morrer. Faz exceção o cultivo de mudas bem pequenas plantadas em bandejas ou vasos com menos de 7cm de diâmetro, que se desenvolvem bem em musgo (esfagno) que deve permanecer sempre úmido.

O substrato usado em vasos de barro seca muito mais rapidamente que o usado em vasos de plástico. O substrato de vasos pequenos seca muito mais rápido que o de vasos grandes. Porém, se possível, convém deixar tipos diferentes de vasos em locais separados.

Quando as orquídeas estão enraizadas em cestas de plástico ou madeira como as vandas, ou fixadas em pedaços de madeira ou nó de pinheiro, as raízes secam muito rapidamente e a irrigação deve ser diária, desde que as plantas estejam secas. Quando a umidade do ar estiver alta, em tempo de chuva estas plantas devem ser irrigadas 2 ou 3 vezes por semana.

Quando a irrigação é feita de manhã ou à noite, a água demora mais a secar. Quando é feita nas horas mais quentes do dia, ela seca mais rapidamente, mas ocorre menor possibilidade de surgimento de fungos, o que é benéfico e nós recomendamos.

2- Adubação

Os adubos complementam, com a água, a alimentação das plantas, auxiliando-as a desenvolver toda sua potencialidade.

Os adubos podem ser sólidos, solúveis ou líquidos.

Os adubos sólidos devem ser colocados diretamente nos vasos, evitando que toquem na planta. Usualmente é usada uma colher média a cada 4 meses, em vasos de 14 cm de diâmetro. O tamanho da colher deve ser proporcional ao tamanho do vaso.

Os adubos solúveis ou líquidos devem ser usados conforme as especificações de cada fabricante, podendo ser considerado uma colher de café de adubo por litro de água, uma vez a cada 10 dias. A diluição dos adubos solúveis e líquidos em porcentagem menor do que a indicada pelo fabricante nunca é prejudicial. É preferível adubar com mais frequência com dosagem menor.

Adubação em excesso é prejudicial e pode até matar as plantas. Em período de frio intenso a adubação pode ser diminuída ou interrompida.

3- Vasos e suportes

Os vasos usualmente usados são os de plástico e os de barro, que devem ter furos para escoamento da água.
Os vasos devem ser preferencialmente pendurados para dificultar a entrada de lesmas e caracóis, que prejudicam as plantas.

Os vasos  podem também ser apoiados em telas de aço.

Não recomendamos apoiar os vasos em prateleiras de madeira ou outro material, porque normalmente se desenvolvem insetos prejudiciais embaixo dos vasos.

Jamais devem ser colocados pratos em baixo dos vasos pois o escoamento da água da irrigação ficará empoçada e vai favorecer o apodrecimento das raízes e facilitar o desenvolvimento de larvas.

São utilizadas com sucesso, cestinhas de madeira ou de plástico.

As orquídeas podem também ser fixadas em pedaços de madeira dura e em nós de pinho. Esta maneira se aproxima da forma como as orquídeas existem na natureza, e não há necessidade de troca de substrato.

4- Tipos de Substratos

Para se plantar mudas pequenas e as retiradas de frascos, é normalmente utilizado o musgo ou esfagno, que mantem as raízes das mudas úmidas, o que é necessário para esse tamanho de plantas.

Nas orquídeas plantadas em vasos os substratos mais usados são:

– Mistura de casca de pinus com carvão

– Pedaços de madeira dura

– Cascas de macadâmia

– Fibra de coco. Este substrato deteriora rapidamente e só deve ser utilizado quando se prever que a planta será replantada em menos de 1 ano.

São usados ainda como substrato brita, carvão, argila expandida e várias misturas.

A escolha do substrato é de cada orquidófilo e varia de região por região. Sugerimos aos iniciantes fazer contato com amigo próximo que tem orquídeas bem cultivadas, e começar utilizando o mesmo substrato do amigo.

5- Iluminação

A cor das folhas das orquídeas apresenta um verde médio brilhante quando a iluminação do local de seu cultivo está adequada.

Quando as folhas estiverem amareladas, significa que a luminosidade está muito alta e, quando as folhas apresentarem um verde escuro, poderá haver necessidade de mais luz para que a floração seja regular.

O sol da manhã pode incidir nas plantas, mas convém proteger a maioria das orquídeas da incidência dos raios solares após as 10 horas, com uma tela de sombreamento de aproximadamente 70%.

Se uma orquídea for colocada em local coberto, ela se entortará na direção da luz mais forte.

6- Ventilação

A maioria das orquídeas cultivadas no Brasil suportam bem temperaturas muito altas, mas se desenvolvem melhor em lugares que sejam ventilados.

Deve-se protegê-las do vento e do frio, que usualmente vem do sul.

As plantas devem ser preferencialmente afastadas de muros, para que haja circulação de ar, evitando , assim, o aparecimento de pragas, principalmente cochonilhas.

7- Pragas e doenças

É fundamental manter as plantas em local bem ventilado e iluminado.

Molhando-as e adubando-as adequadamente, dificilmente aparecerão pragas ou doenças.

Surgindo alguma anormalidade, o melhor é contatar e obter aconselhamento de alguém experiente.

Se puder visitar o Orquidário Santa Bárbara, poderá ser orientado no seu caso específico.

8- Plantio

As orquídeas de crescimento simpodial, que crescem horizontalmente, um bulbo na frente do outro, devem ocupar mais da metade do diâmetro do vaso ao serem plantadas. Deve ser encostado o bulbo mais antigo no vaso, devendo sobrar um espaço à frente do bulbo mais novo no lado oposto. As orquídeas gostam de ficar “apertadas” nos vasos e florescem mais quando as raízes estiverem saindo dos vasos.
Nunca use vasos muito grandes!

Usualmente se coloca uma camada de pedras ou cacos no fundo do vaso, para fazer com que toda a água escorra e as raízes não permaneçam encharcadas. Em seguida deve ser colocado o substrato, sem comprimi-lo demasiadamente.

As orquídeas de crescimento monopodial, que crescem verticalmente, como as vandas, devem ser plantadas no meio dos vasos ou cestas, cujo tamanho deve ser o menor possível.

Quando uma orquídea for plantada, ela deve ficar firme, sem balançar, fixando-a numa estaca ou nos arames que sustentam o vaso, quando ele for suspenso.

9- Participação em associações de orquidófilos

A melhor maneira de aprender a cultivar orquídeas é participar de alguma associação de orquidófilos de sua região.
Lá você poderá conhecer novas plantas, ouvir palestras relativas à orquidofilia, trocar experiências, ter aulas práticas de cultivo e tirar suas dúvidas. Terá ainda oportunidade de criar novas amizades com pessoas que, como você, apreciam essa dádiva da natureza.

10- Visita ao Orquidário Santa Bárbara

Numa visita ao Orquidário Santa Bárbara todos os aspectos citados poderão ser visualizados e todas as suas dúvidas poderão ser esclarecidas.

Você também encontrará todos os itens necessários a um cultivo correto, que também podem ser adquiridos no site.

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